Assessment: entenda a importância dessa prática para tornar a jornada digital simples e assertiva

Assessment: entenda a importância dessa prática para tornar a jornada digital simples e assertiva

O processo de digitalização não deve ser traumático nem oneroso, e sim adequado à realidade de cada negócio, e totalmente embasado nos objetivos traçados

Ao mesmo tempo que temos a consciência de que aderir a tecnologias é um caminho sem volta, sabemos também que iniciar esse processo é desafiador e um grande quebra-cabeças para as empresas. Independente das metas de cada organização, o importante é dar o pontapé inicial na jornada de digitalização, respaldadas pelo uso de metodologias que apoiem a estruturação de ações a fim de priorizar, refinar e materializar os objetivos, como o Assessment, por exemplo, que analisa o cenário atual da TI, em diversos aspectos, e fornece informações relevantes para que os gestores possam tomar decisões estratégicas que tragam mais eficiência para os setore e para a companhia como um todo. Somente assim a modernização acontece de maneira precisa e eficiente.

Um levantamento da IBM apontou que 78% dos líderes empresariais brasileiros pretendem investir em tecnologia ainda este ano. O investimento engloba IA, automação e nuvem híbrida, por exemplo. A pesquisa, que inclui dados de 4.000 líderes empresariais globais, destaca que tal porcentagem é maior do que em países como EUA, Japão, Alemanha e Reino Unido.

Diante desses dados promissores sobre os planos das empresas de automatizarem seus sistemas a fim de acompanhar o mercado, ganhar escalabilidade, prestar melhores serviços, entre milhares de outras finalidades, o passo a passo desse processo - que é longo e necessita de estudo, análise e objetividade - precisa ser muito bem desenhado para ser aplicado.

É importante ressaltar que antes de começar a investir ou tomar alguma decisão, é primordial avaliar bem os cenários atuais e os objetivos traçados no curto, médio e longo prazos. Assim, evita-se investimentos errôneos em tecnologia ou até mesmo escalar processos antigos que já não funcionam ou possuem gaps que, se digitalizados, podem gerar mais problemas do que benefícios para o negócio.

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Em fases de renovação, inovação e investimentos, aplicar o Assessment é uma estratégia inteligente e apropriada que auxilia os gestores e profissionais de TI a compreenderem os cenários e a responder todas as perguntas cruciais para o momento, por meio do estudo minucioso da operação, dos processos e do negócio.

Muito além de entender a necessidade da empresa, o Assessment traz informações específicas da operação e dos processos relacionados aos objetivos traçados. Com base nisso, sugere melhorias e propõe soluções, focando exatamente no que precisa ser aperfeiçoado para alavancar os negócios. É possível, inclusive, estabelecer um plano de ação com início, meio e fim bem definidos, assim como os indicadores que medirão o atingimentos dos objetivos.

A grande sacada de aplicar o Assessment antes de investir recursos em tecnologias novas ou em remodelações do sistema é que esta técnica permite que as organizações direcionem mais apropriadamente seus investimentos, alinhando-os com suas metas e planos de negócio. Os profissionais de TI, embasados nos resultados apontados pelo Assessment, conseguem ter total clareza do que deve ser feito, assim como as áreas e processos que devem ser priorizados e o que pode ser executado de maneira faseada - para gerar menor impacto possível no andamento da operação e obter ganhos rápidos. Tudo isso acompanhado das análises dos KPIs relevantes para o negócio.

Para potencializar essa etapa do processo é relevante utilizar o process mining como aliado. Essa tecnologia permite a coleta de informações de todos os sistemas correlacionados com os processos e áreas em análise, mostrando se realmente o processo está funcionando, o quão performático está e se há erros ou gaps imperceptíveis no dia a dia, mas que podem ser resolvidos para que a operação se torne ainda mais rápida, eficiente e precisa. Isso reverbera em maior qualidade do serviço prestado aos clientes, além de mais facilidades no trabalho dos colaboradores.

Um fator imprescindível para o sucesso não só durante o Assessment, mas também para a execução das ações sugeridas, é o engajamento das pessoas nos vários níveis da organização, do C-level à operação. Se todos não estiverem abertos às mudanças, dificilmente o investimento será efetivo e aproveitado em sua totalidade.

Independentemente de como a jornada digital aconteça, em hipótese alguma deve ser traumática nem onerosa. Quando feita corretamente e utilizando meios inteligentes de estudo, entendimento do cenário, faseamento e implementação, as inovações se adequam às realidades, suprindo precisamente o que foi planejado. Digitalizar os sistemas pode ser um processo longo, mas nunca deve ser visto como algo ruim - o segredo é fazê-lo gradualmente e com inteligência.

Por Diego Cunha, Chapter Lead na Icaro Tech
Matéria publicada no portal: 
Instituto Information Management
27.07.2023

Já pensou em ter sua operação de TI automatizada por meio do Managed Services?

Já pensou em ter sua operação de TI automatizada por meio do Managed Services?

Também conhecido como serviços gerenciados, essa estratégia vai muito além de reduzir custos operacionais em TI

As empresas buscam incessantemente por soluções e sistemas inteligentes, que as possibilitem reduzir custos, ganhar escala, crescer e agregar mais valor ao negócio. A questão é que, muitas vezes, o time de tecnologia não acompanha esse crescimento da área de TI porque as demandas começam a ser além do que os profissionais conseguem cumprir, seja pelo tamanho da equipe ou pela falta de ter, no time, experts em todas as tecnologias usadas pela companhia.

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Tendo em vista que a área de TI deve focar em inovação e no core business das organizações enquanto lida com o desafio de manter e aprimorar a infraestrutura de TI e as aplicações existentes, este gap pode ser facilmente suprido por meio dos serviços gerenciados, também conhecidos como Managed Services – que atendem as demandas secundárias, porém importantes para o negócio e que necessitam de grande confiabilidade, agilidade e eficiência.

Esta estratégia, por mais que seja comumente adotada no mercado, pode ser aprimorada para impulsionar ainda mais os negócios e mostrar o real valor que esse serviço traz para as empresas. Além do Managed Services gerenciar e monitorar as operações de TI, imagine se este serviço incluir, também, automações dos processos e das atividades, seja para melhorar a operação como um todo ou a experiência dos clientes/colaboradores. Isso envolve, por exemplo:

Diante desse pacote de benefícios, é notório que terceirizar todas as atividades, sejam elas de gestão da infraestrutura de TI, banco de dados e aplicações, é uma excelente estratégia, não só porque a equipe de TI não precisa focar nesses microgerenciamentos, podendo concentrar nos processos essenciais para o desenvolvimento da empresa, na criação de novos serviços e produtos, atividades com impacto direto no ganho de receita, escalabilidade e foco no core business, mas sim porque a companhia passa a ter seus processos automatizados sem investir diretamente nisso. Uma via de mão dupla que:

Gera

Reduz

Para se ter uma ideia, um recente levantamento da Research And Markets apurou que o mercado de Managed Services deve crescer 11,27% em todo o mundo até 2025. E a pesquisa da KPMG, em parceria com a HFS Managed Services, aponta que nove em cada dez executivos concordam que o Managed Services é o modelo de entrega mais eficaz para o tipo de trabalho que os fornecedores oferecem. Para 75% dos entrevistados, a maioria das companhias planeja aumentar os investimentos com Managed Services nos próximos dois anos – e esse acréscimo projetado frequentemente envolve melhorias significativas nas margens de lucro.

Ao ter a automação integrada ao serviço de Managed Services, mesmo que a operação cresça demasiadamente, a sustentação do ambiente de TI não precisa crescer proporcionalmente, tampouco é necessário aumentar – na mesma proporção do crescimento do negócio – os custos com a operação de Managed Services, podendo manter ou, até mesmo, reduzir a equipe de TI.

Portanto, se a sua empresa ainda não aderiu ao Managed Services, não perca tempo e mude suas perspectivas. Lembre-se de que as organizações que não acompanharem as tendências, as novidades, e os aprimoramentos das ferramentas e estratégias perdem competitividade e espaço no mercado, mesmo que não em um futuro breve, mas com certeza no médio e longo prazo. Não perca tempo e invista em soluções gerenciadas.

*Eduardo Zerio é Managed Services Manager da Icaro Tech

Matéria Publicada:
Portal IT Forum
08.05.2023

IcaroCast #020: ChatGPT: Saiba tudo sobre essa Tecnologia

IcaroCast #020: ChatGPT: Saiba tudo sobre essa Tecnologia

Neste episódio, Gilson Missawa, Head de Marketing e Ofertas da Icaro Tech, trará diversas informações sobre o ChatGPT, uma tecnologia disponibilizada em 2020 e que desde o final de 2022 vêm ganhando notoriedade nos canais de comunicação. Quer saber mais sobre o assunto?

Então, vem acompanhar com a gente!

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TIM testa Inteligência Artificial (IA) em lojas conceito

TIM testa Inteligência Artificial (IA) em lojas conceito

A TIM, em parceria com a Icaro Tech, IBM e Soul Machines, usou a Inteligência Artificial (IA) para experiências interativas em suas lojas conceito. Através da smart TV do espaço Casa Conectada, os clientes e público em geral puderam conversar com a assistente virtual para tirar dúvidas diversas sobre o 5G.

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Segundo Nelson Medeiros, Account Executive da Icaro Tech, o papel da Icaro Tech nesse projeto foi fazer a ação acontecer de fato, tomar forma e sair do papel. Aconteceu a integração do IBM Watson Assistant e da tecnologia de criação de pessoas digitais da Soul Machines, para o desenvolvimento da persona e dos diálogos.

Ao unir as duas tecnologias e fazer todo o trabalho de integração e criação dos diálogos, nasceu o avatar da TIM, também conhecido como pessoa digital e/ou assistente virtual - e fez com que a operadora atingisse o objetivo da ação, que era ter a persona virtual conversando de maneira natural com o público, interagindo e respondendo às dúvidas, disse Medeiros.

A TIM pretende executar cada vez mais ações em suas lojas tendo os assistentes virtuais como atrações principais. A opereadora disse que a ação interativa foi experimental e serviu de teste para entender a aderência e o interesse do público. “Tivemos muitos retornos positivos dos clientes e público em geral. Notamos que a ação aumentou não apenas o interesse deles sobre o 5G, como também o fluxo nas lojas”, afirma Fortunato Rosato, Diretor de Trade Marketing da TIM Brasil.

Matéria Publicada:
Portal Convergência Digital
24.04.2023

Conheça os benefícios operacionais e financeiros do Managed Services

Conheça os benefícios operacionais e financeiros do Managed Services

No universo corporativo, é natural que as empresas cresçam e ganhem escala. Com isso, a infraestrutura de TI e as aplicações também crescem junto com o negócio. A questão é que, muitas vezes, o time de tecnologia não acompanha esse crescimento porque as demandas começam a ser além do que os profissionais conseguem cumprir, seja pelo tamanho da equipe ou pela falta de ter, no time, experts em todas as tecnologias usadas pela companhia.

Sabemos que é economicamente inviável manter um time de TI completo, que domine todas as aplicações e tecnologias que uma organização detém em sua infraestrutura. Para suprir esse gap dentro das empresas, potencializando o uso de cada ferramenta e aumentando, consequentemente, a produtividade dos negócios, a alternativa é a contratação de serviços gerenciados, também conhecidos como Managed Services.

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Para se ter uma ideia, um recente levantamento da Research And Markets apurou que o mercado de Managed Services deve crescer 11,27% em todo o mundo até 2025. E a pesquisa da KPMG, em parceria com a HFS Managed Services, aponta que nove em cada dez executivos concordam que o Managed Services é o modelo de entrega mais eficaz para o tipo de trabalho que os fornecedores oferecem.

Para 75% dos entrevistados, a maioria das companhias planeja aumentar os investimentos com Managed Services nos próximos dois anos - e esse acréscimo projetado frequentemente envolve melhorias significativas nas margens de lucro.

Ou seja, terceirizar todas as atividades de gestão da infraestrutura de TI, banco de dados e aplicações é uma excelente estratégia, uma vez que a equipe de TI não precisa focar mais nesses microgerenciamentos, podendo concentrar nos processos essenciais para o desenvolvimento da empresa, na criação de novos serviços e produtos, atividades com impacto direto no ganho de receita, escalabilidade e foco no core business.

Além disso, a companhia pode ter boa parte dos processos de TI automatizados, como existe no serviço diferenciado de Managed Services da Icaro Tech.

Ao contratar a Icaro Tech para a prestação de serviços gerenciados, por meio da automação e toda expertise dos profissionais em diversas tecnologias e aplicações, a organização terá:

Assista ao nosso Podcast: 
Qualidade e Teste de Software

Por conta do diferencial de ter a automação integrada no Managed Services, por mais que o ambiente de infraestrutura das empresas cresça, o custo desse serviço continua sendo o mesmo ou aumenta numa proporção muito menor em comparação ao crescimento da infra - o que gera grande economia de custos para o negócio e assegura o contínuo trabalho de aumento da eficiência, da aceleração dos processos e, acima de tudo, a operação com boas práticas.

Conte com a Icaro Tech para gerenciar, de maneira totalmente eficiente, assertiva e estratégica, as áreas de Infraestrutura de TI, Gerenciamento de TI, Gerenciamento de Redes de Telecomunicações, Hyperautomation, Middlewares e Aplicações de sua empresa! Fale conosco e conheça melhor o nosso serviço de Managed Services
sales@icarotech.com


Eduardo Zerio
Managed Services Manager da Icaro Tech

IcaroCast #019: Qualidade e Teste de Software

IcaroCast #019: Qualidade e Teste de Software

Neste episódio do nosso IcaroCast nós vamos abordar sobre o universo da Qualidade e Teste de Software, desde os aspectos mais básicos sobre o assunto, até os benefícios que ele pode trazer para os seus clientes. E para esta edição trouxemos um convidado muito especial, o Lineu Rocha, Senior Engineering Manager da Bosch, estará junto com o Célio Lopes e o Mateus Silva, para explorar ainda mais esse tema.

Vem acompanhar com a gente!

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Equipamentos de rede não estão preparados para automação, diz CEO da Icaro Tech

Equipamentos de rede não estão preparados para automação, diz CEO da Icaro Tech

Os novos equipamentos de rede, como aqueles voltados para o 5G, não estão preparados para a automação, segundo Laerte Sabino, CEO da Icaro Tech. Durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, evento organizado por Mobile Time e TELETIME nesta quinta-feira, 23, o executivo afirmou que o setor de telecomunicações precisa de maturidade antes de avançar para redes automatizadas.

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Em sua visão, a chave para automação de redes está nas operadoras que tenham principalmente duas missões:

Um exemplo de aplicação que poderia ser modernizada nas operações de telecomunicações com automação é a implantação de redes privativas: "

Em geral, as operadoras apresentam projetos especiais. É algo que funciona, mas não tem escala. Precisa ser mais padronizado na operação. Essa é uma forma de se criar mecanismos de automação.

Outros desafios citados pelo executivo também são as lacunas tecnológicas dentro das corporações, como falta de inventário e rede orquestrada; e mais investimentos de uso de IA na operação, como clusterização de dados e uso de machine learning aplicado às redes.

Matéria Publicada:
Portal Teletime
23.03.2023

CHATGPT: Entendendo a tecnologia para fins de negócio

CHATGPT: Entendendo a tecnologia para fins de negócio

Desde o fim de Novembro de 2022, vários canais vêm bombando ao falar sobre o modelo linguístico desenvolvido e disponibilizado pela OpenAI: o ChatGPT. Sua capacidade de gerar textos que parecem ter sido escritos por humanos tem impressionado o mundo: desde escolas tendo de repensar seus métodos de ensino e avaliação por conta do uso por alunos, até hackers e golpistas elaborando ataques cada vez mais eficazes devido à sofisticação dos emails de phishing.

Essa tecnologia veio de maneira disruptiva e tem chacoalhado vários setores, principalmente dada a evolução da API e seus modelos para uso comercial. Essa API, contudo, não é tão recente assim.

Foi disponibilizada em 2020 pela empresa já com modelos do GPT-3 que, em comparação com o GPT-3.5 utilizado pelo ChatGPT, não fica tanto para trás. Mas o que isso tudo significa? O que, de fato, é essa tecnologia e como ela funciona? Quais suas capacidades e limitações e, principalmente, quais as aplicações de negócio que já estão no horizonte de possibilidades? Neste artigo, vamos desbravar o ChatGPT e explorar essas questões.

O que é o ChatGPT?

Em poucas palavras e sem entrar muito nos aspectos técnicos, é uma aplicação disponibilizada pela OpenAI para fins de pesquisa, testes e melhoria das ferramentas e modelos que rodam por trás do funcionamento dela. Ela trabalha em cima de modelos linguísticos impulsionados por machine learning (Reinforced Learning from Human Feedback, ou RHLF), tendo sua rede neural com mais de 175 bilhões de nós treinada com mais de uma centena de bilhão de palavras em diversas línguas. Esses modelos são o que de fato nos interessa uma vez que, a partir de seu uso, a ferramenta é capaz de completar excertos de texto partindo de prompts de instrução e contexto.

Ou seja, tendo-se um prompt inicial e baseando-se no corpo de texto no qual foi treinado, o modelo calcula quais palavras são as mais prováveis de serem colocadas a seguir em relação ao contexto total e, assim, uma palavra atrás da outra, elabora artigos de texto coerentes e em linguagem natural. Mas qual o grande diferencial do modelo do ChatGPT em comparação aos outros modelos da geração GPT-3.5?

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Em termos gerais, o modelo do ChatGPT foi treinado com um foco extra em conjuntos de diálogos nas suas bases de treinamento. A interação da aplicação neste formato de diálogo permitiu um melhor desempenho do modelo ao possibilitar ao ChatGPT responder perguntas subsequentes sem perder o contexto, reconhecer quando lhe é apontado erros, negar premissas incorretas e rejeitar pedidos inapropriados. Isso tudo é possível adicionalmente às capacidades já conhecidas dos demais modelos GPT-3.5 que são, principalmente:

Limitações do ChatGPT

Ao considerar possíveis implementações da API que disponibiliza o uso dos modelos linguísticos, é importante levarmos em conta as seguintes premissas:

Primeiramente, apesar dos textos gerados aparentarem ser escritos por humanos, devemos lembrar que a ferramenta não possui a análise crítica e o bom senso que nós temos. Isto é, como ela gera textos tentando adivinhar a sequência mais provável de palavras seguidas da requisição, podem acontecer erros factuais (principalmente ao considerar que sua base de treinamento está atualmente congelada em 2021) ou frases sem sentido e irrelevantes ao contexto pedido. Além disso, o modelo sempre irá tentar responder a sua pergunta e pode, nessas tentativas, fornecer respostas incorretas.

Outra questão é ela ser incapaz de gerar conteúdos genuinamente criativos ou inovadores. Embora consiga gerar textos aparentemente novos, isso é feito a partir da reprodução de padrões em textos antes vistos. Portanto, é incapaz de gerar algo como uma ideia ou texto que nunca viu.

Adicionalmente, devemos considerar as limitações do uso da solução no formato de API. Atualmente, as requisições aos modelos possuem limites na quantidade total de palavras que podem ser enviadas e retornadas em cada requisição. O formato permite o uso de 2.048 até 8.001 tokens (a verdadeira unidade de construção das frases) por requisição a depender do modelo escolhido. Cada 1.000 tokens equivalem a aproximadamente 750 palavras. Ou seja, a quantidade de palavras, enviadas e recebidas juntas, deve girar em torno de 1.500 a 6.000.

Assista ao nosso IcaroCast:
CHATGPT: Saiba mais sobre essa tecnologia

Por fim, a forma de uso e chamada das requisições repercute em outra limitação: que todo o conteúdo recebido e gerado deve estar em formato de texto e não estruturado. Isso é importantíssimo quando planeja-se montar aplicações que funcionem utilizando seu motor linguístico. Adicionalmente, do ponto de vista de negócios, temos que estar atentos em relação às informações que são enviadas para o ChatGPT. Não recomendamos enviar informações confidenciais e sensíveis, pois esses dados são armazenados temporariamente pela OpenAI, apesar de não serem utilizados para treinamento.

Essas limitações são premissas essenciais a serem consideradas quando pensando em soluções que façam uso dessa nova tecnologia. Contudo, espera-se que com a evolução das pesquisas, dos modelos e seus treinamentos, alguns desses fatores possam ser mitigados, principalmente aqueles que dependem mais da otimização tecnológica que dos conceitos teóricos por trás do funcionamento. No geral, a API disponibilizada é impressionante apesar de suas limitações e já permite a aplicação comercial em muitos casos, que iremos explorar mais a fundo a seguir.

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Aplicações Comerciais do ChatGPT

Um dos primeiros casos de uso para aplicação dessa tecnologia, é no auxílio ao desenvolvimento de sistemas.

O ChatGPT pode ser usado para melhorar a eficiência do processo de desenvolvimento de um projeto de sistemas, fornecendo suporte em tarefas do dia a dia, na documentação, na geração de código e até oferecendo e explicando bugs fixes. Com a sua capacidade de entender a linguagem natural, ele pode ajudar os desenvolvedores a explorar melhor os requisitos de negócio, organizar o processo de desenvolvimento e a criar soluções mais eficazes.

Potenciais benefícios:

Outra frente que enxergamos é o atendimento via assistente virtual inteligente para prover respostas rápidas e precisas para as perguntas dos usuários.

Pode ajudar nossos clientes a entender as necessidades de seus usuários, buscar informações relevantes, recolher feedback e fornecer soluções adequadas com base no domínio do negócio respectivo. Além disso, o ChatGPT pode melhorar com as interações anteriores através de uma curadoria e fine-tuning dos modelos.

Assista ao PodCast:
IcaroCast #020: ChatGPT: Saiba tudo sobre essa Tecnologia

Potenciais benefícios:

Um potencial caso de uso interessante, porém pouco discutido devido a algumas limitações dos modelos, é para criar automações processuais rápidas e simples.

Isso seria feito através das requisições que passem os dados de maneira não estruturada e, em virtude da detecção de padrões e da lógica básica embutida nos modelos, poderíamos gerar respostas apropriadas ou comunicar outros sistemas para executar determinadas tarefas. Com isso, o ChatGPT pode ajudar a automatizar tarefas repetitivas e aumentar a eficiência de processos da empresa.

Potenciais benefícios:

Outro campo onde o uso desses modelos aumentaria enormemente a eficiência operacional é no auxílio para a criação de conteúdo textual, incluindo artigos de marketing, resumos de reuniões, descrições de material técnico, bullet-points de atividades de projeto e formulação de emails (entre infinitos exemplos).

Ele pode gerar ideias e sugestões de palavras-chave, além de fornecer textos personalizados para cada usuário. Com isso, o ChatGPT pode ajudar a criar conteúdo atraente, de qualidade e que auxilie os profissionais no seu dia a dia.

Potenciais benefícios:

Outra aplicação no horizonte do ChatGPT é que ele pode ser usado para auxiliar em pesquisas e análises, fornecendo insights úteis sobre grandes conjuntos de dados.

Ele pode analisar grandes quantidades de dados não estruturados, como feedback dos usuários, comentários em redes sociais, e-mails e outras fontes, fornecendo resumos úteis e análises de tendências. Inclusive, pode fornecer análises do sentimento dos usuários, o que pode ajudar as empresas a aperfeiçoarem seu entendimento do feedback dos usuários e a tomar medidas corretivas para melhorar a satisfação do cliente. Isso, resumidamente, auxiliará as empresas a tomarem decisões mais informadas.

Potenciais benefícios:

Por último, um caso de uso relevante e, de certa maneira, relacionado ao anterior é ordenar, gerenciar e organizar dados não estruturados.

Os modelos podem analisar e, com um bom desenho de prompt e middlewares auxiliares, categorizar automaticamente dados não estruturados, como e-mails, documentos, transcrições de chamadas e outros, para tornar mais fácil para as empresas acessar e utilizar esses dados. Isso pode ajudar as empresas a tomar melhores decisões e a melhorar a eficiência do processo e operações.

Potenciais benefícios:

Esses casos de uso são apenas alguns num horizonte de possibilidades gigantescas. Exploramos os que, no momento, consideramos mais relevantes dentro do nosso domínio e dentro do valor que podemos agregar aos nossos clientes. Temos o interesse e o compromisso de aprofundar nosso conhecimento para desenharmos soluções interessantes e de alto valor agregado.

Em suma, ao analisarmos as informações que trouxemos combinadas à nossa visão de futuro, concluímos que o ChatGPT veio para ficar. Com suas enormes capacidades, o interesse crescente de grandes organizações, clientes e profissionais em seu cotidiano, imaginamos que ele venha a crescer, não só em uso porém em qualidade também. Contudo, é importante ressaltar que existem limitações e riscos a serem considerados, não sendo nenhuma solução mágica, tão pouco a singularidade da Inteligência Artificial.

O essencial é levarmos em conta como mitigar ditos riscos e que, a cada dia e a cada atualização dessa tecnologia, teremos mais insights sobre como alavancá-la para simplificar a vida dos nossos clientes. Gostaria de saber como o Chat GPT pode ajudar o seu negócio? Fale com a gente sales@icarotech.com


Gabriel Samori Parreira
Analista de Pré Vendas - Especialista em Chatbots

Com superapps, Icaro Tech projeta dobrar de receita em dois anos

Com superapps, Icaro Tech projeta dobrar de receita em dois anos

Fornecedora de soluções de tecnologia, a Icaro Tech se adiantou de forma orgânica à demanda por superapps no universo corporativo, uma tendência recentemente apontada pela consultoria Gartner para o mercado B2B. Tratam-se de aplicativos que englobam várias funções em único app, simplificando a operação para profissionais de campo de telecomunicações, por exemplo. Em fase de piloto com uma operadora não revelada, o projeto da companhia começou a ser desenvolvido no primeiro semestre de 2022, chegando à comercialização a partir deste começo de ano.

Em entrevista ao TELETIME nesta segunda-feira, 13, o CEO da Icaro Tech, Laerte Sabino, comentou que a solução já está sendo negociada com pelo menos outras duas operadoras. E é uma estratégia que casa com o bom momento da fornecedora, que já tem crescido por conta da necessidade de transformação digital e automação em telecom desde a pandemia. "E nem foi em 2020 que eu percebi isso, foi mais entre 2021 e 2022. Do ponto de vista de negócio, houve sim uma transformação grande. Tanto que, para 2023, estamos projetando o dobro de receita de 2021", destacou o executivo.

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Nesse período, a Icaro Tech também dobrou de tamanho, diz Sabino.

A companhia mudou o modelo para trabalho "essencialmente remoto", reduzindo a presença física em um terço da equipe, enquanto expandia a operação para 16 estados (além do Distrito Federal) e 104 municípios. Na opinião do executivo, os desafios de produtividade, adesão à cultura da empresa, sinergia e gestão continuaram, mas em um novo paradigma, seguindo o boom de transformação digital dos setores de TI e telecomunicações.

 Superapps

A ideia da plataforma de superapps para telecomunicações veio pela necessidade de um cliente desse mercado de otimizar os recursos das equipes de campo, segundo conta o executivo. A área de operações compartilha um conjunto de informações, mas as funções para cada técnico de campo não estavam consolidadas em uma interface. "O técnico de campo precisa saber a ordem de serviço (OS), consultar se tem alarme antes da dar baixa, precisa atualizar a OS, às vezes nas plataformas Work Force Management e Trouble Ticket ao mesmo tempo, enquanto tinham que consultar o script para resolver o problema", conta Laerte Sabino.

No fundo, tem técnico de campo, pessoal com grupo gerador, pessoal do NOC [centro de operações de rede], de engenharia etc. São vários públicos da área de operações, com necessidades diversas. A tendência eram múltiplas interfaces e aplicativos. A gente se deparou com isso vendo que não era a forma mais efetiva, analisa. Assim, em vez de disponibilizar todas as funcionalidades para todos os usuários – o que poderia trazer uma camada de complexidade e resultar em ineficiência no tempo -, a empresa trouxe o conceito de superapps personalizáveis para o setor de telecom.

Para que tudo isso funcione, é necessário a integração de sistemas na retaguarda. Sabino comenta que isso é válido inclusive para o mercado de prestadoras de pequeno porte (PPPs), que passam por momento de consolidação.

Entendo que o superapp pode ser uma ferramenta útil, porque não dá para que cada operadora crie seu app, e ter um que faça a consolidação vira seu 'molho especial', mantendo a qualidade do atendimento apesar do distanciamento, diz, referindo-se ao tratamento mais formal de PPPs maiores.

A comparação da plataforma de superapps é com o de casos como a chinesa WeChat e mesmo o iFood, comentou a este noticiário o head of marketing & offereings da Icaro Tech, Gilson Missawa. A diferença é que muda o objetivo.

Para o B2C, a ideia é aumentar o screen-time [tempo de tela], fazendo com que o usuário fique no app o maior tempo possível", declara. "No caso do B2B, o objetivo é eficiência e produtividade, colocando todas as informações no app e deixando mais fácil buscar por elas, declara.

APIs

A solução de superapps da Icaro Tech tem APIs proprietárias, mas que permitem o desenvolvimento de "miniaplicativos". Segundo Laerte Sampaio, para esse tipo de funcionalidade, faz mais sentido ter esse modelo. "Uma coisa é querer fazer integração operacional de uma MNO com rede neutra – para a gente, faz todo o sentido usar APIs abertas neste caso, porque é um ponto de interconexão entre várias empresas", argumenta.

No nosso caso, um superapp no setor financeiro vai ser muito diferente do de telecom. Mesmo na mesma área, uma operadora A não vai ser igual à B, tem especificidades intrínsecas de cada empresa.

Evento

Laerte Sabino e a Icaro Tech estarão no 6º Fórum de Operadoras Inovadoras com mais nove CEOs e presidentes de empresas e instituições do mercado brasileiro de telecom e TI nos dias 22 e 23 de março, no WTC, em São Paulo, entre painéis e palestras sobre as últimas tendências em tecnologia, regulamentação e modelos de negócios para redes de telecomunicações. O Fórum terá painéis sobre o Plano Nacional de IoT; os desafios das MVNOs; novos modelos de negócios para redes Wi-Fi; a integração entre ISPs e redes neutras; oportunidades em espectro não-licenciado; e as perspectivas para FWA no Brasil.

Matéria Publicada:
Portal Teletime
13.03.2023

A tendência dos superapps também chegou no B2B das operadoras

A tendência dos superapps também chegou no B2B das operadoras

Os superapps contemplam, em um único software, recursos de aplicativos móveis, plataformas e um ecossistema. Possuem uma infinidade de funcionalidades e um ambiente para desenvolvimento de “miniaplicativos”. Gilson Missawa, Head of Marketing & Offerings da Icaro Tech, defende uso dos superapps dentro das empresas

Com certeza você utiliza ou, pelo menos, já ouviu falar dos superapps, muito presentes no universo B2C. Esses tão falados superapps são, basicamente, aplicativos que reúnem inúmeras funcionalidades em um únca aplicação móvel, permitindo que os usuários realizem diversas atividades dentro deles. Isso reduz a necessidade de uso de outros aplicativos e melhora consideravelmente a experiência dos serviços, uma vez que gera facilidade, agilidade e rapidez.

Essa tendência, que trouxe tantas inovações no mercado B2C, não poderia ficar restrita somente às empresas que lidam diretamente com o consumidor final, afinal de contas, tecnologias realmente úteis devem reverberar para todos os segmentos de atuação. Um recente levantamento do Gartner aponta que, em 2023, os superapps devem “invadir” o B2B e, até 2027, mais de 50% da população global será usuária diária de não só um, mas vários superapps.

Destrinchando mais ainda a discussão, por todos os benefícios que os superapps trazem às organizações, nada mais inteligente do que trazê-lo para o setor de telecomunicações, mais precisamente na área de operações, para utilização diária, por exemplo, dos técnicos de campo, facilitando a rotina desses profissionais e gerando vantagens ao negócio como aumento de produtividade, eficiência e aumento do número de chamados realizados por dia.

Isso porque fornecer serviços de campo com qualidade ainda é um desafio para as empresas de telecom. E olhando sob a ótica dos técnicos de campo, responsáveis por, entre outras tarefas, realizar os atendimentos externos seja para instalar, diagnosticar defeitos, fazer manutenções preventivas e corretivas, e até mesmo identificar possibilidades de melhorias dos componentes, aparelhos ou procedimentos executados pela empresa que prestam serviço, ter um único app para acessarem todas as informações importantes para executarem os atendimentos com excelência, agilidade e facilidade é um grande avanço.

O interessante e estratégico dos superapps é que eles possuem uma arquitetura modular, que permite agregar, de maneira descomplicada e rápida, novas funcionalidades e integrar com diversas outras ferramentas e sistemas, o que os torna cada vez mais mais robustos e completos.

Aplicando sua usabilidade no dia a dia dos técnicos de campo, os profissionais conseguem, em um único app, de maneira autônoma, por exemplo:

Resolvendo as demandas de maneira mais rápida e prestando atendimentos mais assertivos, aumentaremos, obviamente, a satisfação dos clientes, que passarão a ter suas solicitações atendidas de forma ágil e personalizada.

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Além disso, ao adotar os superapps, os gestores dos técnicos de campo conseguem gerar uma redução de custo ao negócio, uma vez que a companhia deixa de utilizar vários outros aplicativos e ferramentas, por estar tudo consolidado em um único -, passam a ter maior controle sobre cada atendimento, fácil acesso ao histórico das demandas e, estrategicamente, começam a analisar os dados, gerados dentro do superapp, para sugerir melhorias na área, ter insights e uma série de outros benefícios que impactam diretamente os negócios.

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Assessment para Transformação Digital

Aderir os superapps deve ser uma prioridade das operadoras de telecomunicações em 2023 que querem dar um salto de competitividade no mercado e oferecer aos seus clientes e públicos serviços de maior qualidade, personalização e agilidade – principalmente considerando fatores como o 5G, que deve gerar receitas globais de bilhões, como apontam pesquisas recentes.


Gilson Missawa
Head de Marketing e Ofertas