IcaroCast #011: Tecnologia é coisa de mulher, sim!

IcaroCast #011: Tecnologia é coisa de mulher, sim!

Abrimos a temporada 2022 do IcaroCast falando de mulheres na tecnologia. Ou, como colocamos no título deste episódio, "Tecnologia é coisa de mulher, sim!" (Aliás, tudo é coisa de mulher).

Ainda hoje, a área de tecnologia é majoritariamente composta por homens, e, felizmente, o cenário tem mudado, seja com iniciativas que procuram patrocinar a formação de mulheres nessa área, ou através da divulgação de conteúdos que colaboram para quebrar paradigmas e mostrar que a tecnologia pode ser uma carreira muito interessante para muitas mulheres.

E para conversar com a gente, trouxemos um grupo incrível de mulheres, repletas de conhecimento e experiências, que vão contar um pouco sobre seus caminhos, carreiras e dar algumas dicas para inspirar você a também seguir carreira nessa área!

Temos com a gente neste episódio:

Priscila Rosa - Diretora de TI
Paula Maita (Poli), Account Executive
Amanda Coelho - Analista de Negócios
Íris Nunes - Gerente de Projetos
Stephanie Teixeira - Analista de Sistemas

Comentários, sugestões e perguntas: podcast@icarotech.com

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/icarotech/

Website: https://www.icarotech.com

Saiba quem é o profissional de TI que o mercado quer, mas tem dificuldade de encontrar

Saiba quem é o profissional de TI que o mercado quer, mas tem dificuldade de encontrar

O mercado da tecnologia de informação (TI) já enfrenta um déficit na mão de obra e essa situação deverá se agravar nos próximos anos. O setor e até a grande imprensa têm repercutido, desde março deste ano, o relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), segundo o qual a área demandará cerca de 70 mil profissionais ao ano até 2024, sendo que anualmente o Brasil capacita 46 mil pessoas na área.

Além do déficit na quantidade de profissionais habilitados para preencher as vagas, novos fatores dificultam a contratação e a retenção de profissionais, como a possibilidade de brasileiros trabalharem para empresas estrangeiras sem a necessidade de um visto ou precisar sair do País.

Como consequência, os profissionais passaram a "ditar" as regras e é possível observar um leilão no mercado de trabalho, onde quem paga mais contrata. Mas, gestores de recursos humanos e CEOs precisam ter cuidado com esse movimento, que a longo prazo pode prejudicar a sustentabilidade financeira do negócio.

Ao mesmo tempo em que existe um déficit de profissionais não é fácil para as pessoas que estão fora do mercado de trabalho ou em subempregos preencher os requisitos necessários das vagas disponíveis. Caso contrário, o Brasil não teria 14,4 milhões de trabalhadores desocupados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada em agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As carreiras da área de tecnologia demandam conhecimentos técnicos específicos. Um fator positivo para quem deseja ingressar no setor é que já não é mais necessário ter concluído um curso universitário na área. As habilidades específicas podem ser adquiridas por meio de cursos técnicos e em alguns casos até em cursos livres. Mas existem outras habilidades, mais difíceis de serem adquiridas em cursos, que são demandadas pelo mercado e necessárias para que o profissional consiga desempenhar sua função.

Assista ao nosso IcaroCast:
Equipes de alta performance e o sucesso do cliente - IcaroCast #007

Em primeiro lugar é necessário gostar de estudar. Na área de tecnologia existe a necessidade de constante desenvolvimento de habilidades e competências técnicas, e posteriormente até conhecimentos de administração e gestão. Mesmo profissionais super capacitados e estabilizados profissionalmente precisam continuar se atualizando, pois novas linguagens e tecnologias são desenvolvidas e implementadas, o que demanda a obtenção de certificações contínuas, ou seja, o conhecimento técnico adquirido pode um dia se tornar obsoleto.

Porém, não basta dominar o conhecimento técnico. Atualmente, as principais dificuldades relacionadas ao recrutamento estão ligadas às soft skills, ou chamadas habilidades interpessoais. Além de desempenhar o papel técnico do cargo, o profissional precisa saber lidar com colegas e clientes de modo a evitar conflitos, resolver divergências e eliminar ruídos. Aqueles que desejam crescer também precisam aprender a liderar, inspirar e motivar funcionários, delegar tarefas e cobrar desempenho.

O dinamismo da área, que já demanda atualizações técnicas constantes, também gera a necessidade de ter flexibilidade para se adaptar às mudanças. O setor como um todo investe na diversidade. A capacidade de trabalhar com equipes formadas por pessoas diversas, ou seja, profissionais empáticos, que se colocam no lugar dos outros têm muito mais chances de prosperar. É preciso, como em toda carreira, ser resiliente, ter ética no trabalho, ser proativo e ter pensamento crítico para buscar novas soluções e resolver problemas que atrapalham a obtenção de resultados.

Durante os processos seletivos, independente da área, seja para a análise de sistemas ou desenvolvimento de softwares, e do nível do cargo, seja para estagiários, juniores, plenos, seniores e especialistas, os candidatos com essas habilidades interpessoais se diferenciam no mercado.

O candidato com potencial de desenvolvimento técnico e habilidades interpessoais é o mais difícil de se encontrar e o que tem mais sucesso nos processos seletivos, principalmente nos processos de seleção das empresas que buscam pessoas com potencial de no futuro serem líderes de equipes alinhados aos valores da empresa. É muito mais fácil ensinar conhecimento técnico a uma pessoa resiliente do que tornar um técnico resiliente.

Artigo também publicado em:
convergenciadigital.com.br


Juliana Gonçalves
Head of People

Tecnologia: importante aliada para superar os desafios das empresas

Tecnologia: importante aliada para superar os desafios das empresas

Entre os meses de dezembro e janeiro, consultorias e especialistas apontam as tendências tecnológicas dos principais mercados internacionais. E de fato, é importante conhecer cada uma delas, mas fazer análises preditivas no Brasil é muito mais difícil do que nos países desenvolvidos, ainda mais quando algumas das consequências geradas pela pandemia ainda vão impactar os setores produtivos em 2022, como o desalinhamento das cadeias logísticas, que têm gerado uma alta na inflação em diversos países e a escassez de chips, que aliado à elevação do dólar, afeta o custo de diversos hardwares e serviços no setor de tecnologia.

Mesmo assim, a expectativa é que a digitalização das atividades de transformação e de serviços continue no Brasil e segundo pesquisa da ebdi (Enterprise Business Development & Information) o investimento das empresas brasileiras em Tecnologia da Informação deve aumentar entre 15% e 80% este ano, em relação ao realizado em 2021.

Mas, antes de investir é necessário avaliar como a implementação de uma tendência tecnológica pode solucionar os problemas. Nem sempre a novidade é a melhor escolha para o negócio, ainda mais se etapas anteriores não foram feitas da forma correta. Ao analisar a adoção de uma tecnologia é recomendável focar em como ela pode ajudar a solucionar os problemas que a empresa enfrenta.

Cito alguns exemplos de desafios que devem pressionar o setor produtivo em 2022 e como as tendências tecnológicas podem ajudar.

Pressão dos custos operacionais

A hiperautomação pode ajudar a reduzir os custos e aumentar a lucratividade de uma empresa, seja por diminuir o número de hora homem dedicada a uma atividade repetitiva, que pode ser automatizada, melhorando a eficiência dos processos internos, ou por meio do cognitive augmentation, que de forma simples, pode ser definida como a capacidade da tecnologia aumentar a capacidade intelectual do ser humano, auxiliando-o, por exemplo, em tomadas de decisão.

A estratégia de hiperautomação está intimamente ligada ao processo de transformação digital de uma empresa e deve ser tratado como uma iniciativa corporativa a fim de alinhar os processos fim-a-fim – evitando diversas iniciativas departamentais que, apesar de produzir ganhos, nem sempre conseguem maximizar os benefícios de uma estratégia que envolve toda a companhia – e consolidar o conjunto de ferramentas utilizada para as automações.

Já por meio do cognitive augmentation é possível dar suporte aos colaboradores fornecendo informações de forma organizada, que ajudam na tomada de decisão, avisando o funcionário de que um problema pode acontecer e fornecendo sugestões para a resolução deste problema. Com ajuda da inteligência artificial (AI), é possível definir qual profissional deve ser enviado a campo para uma eventual manutenção, avaliando os custos, tempo de atendimento da chamada ou equilibrando esses dois critérios.

Para que esses processos sejam realizados com eficiência, a governança de dados precisa ocorrer. Os dados precisam ser consistentes, refletir o que está acontecendo e disponíveis em um único lugar, de forma a evitar falhas como a duplicação de informações.

No início pode parecer um processo que apenas gera custos, sem retorno imediato, mas essa organização é fundamental para ações que irão gerar retorno operacional e financeiro. Alguns projetos de business intelligence (BI) e inteligência artificial (IA) falham porque não foi feita essa orquestração de dados. Lembre-se: análises e predições em cima de dados incorretos não geram informações consistentes e dessa forma, não servem para nada.

Falta de mão-de-obra qualificada

A concorrência pelos profissionais de tecnologia continuará nos próximos anos. A falta da mão-de-obra qualificada e o sucesso na implementação do trabalho remoto fez com que a disputa por um bom profissional expandisse as fronteiras geográficas. Os bons profissionais são disputados por empresas até em outros países e aí novamente a defasagem cambial pressiona as empresas brasileiras.

A boa implementação da hiperautomação também deve avaliar os benefícios que a redução da jornada hora-homem em atividades repetitivas pode gerar, já que este profissional poderá ser treinado e se dedicar a atividades que demandam mais análise e de maior valor agregado. Mas isso não deve ser o suficiente para solucionar o problema. As ferramentas de no-code/low-code devem ser adotadas para amenizar a falta de mão-de-obra especializada.

Essas ferramentas possibilitam que profissionais, que tenham pensamento lógico, mas sem expertise no desenvolvimento de softwares, possam programar um sistema usando pouca codificação. Dessa forma é possível acelerar processos que eram freados por falta de profissionais qualificados. Essas ferramentas devem ter maior uso em sistemas mais simples, que não demandam algoritmos complexos ou integração com aplicações legadas.

Aumento de infraestrutura tecnológica

As plataformas nativas da nuvem são uma realidade, pois elas são mais flexíveis e permitem aumentar a escala de forma rápida, mas é preciso saber o que deve ser alocado na nuvem e o que deve estar em uma infraestrutura própria para não aumentar o custo de forma desnecessária.

Para auxiliar os gestores da área financeira e de tecnologia a tomar uma decisão, o conselho é: sistemas que precisam de elasticidade para aumentar e diminuir a capacidade computacional devem fazer isso utilizando infraestrutura na nuvem, pois esses eventos são, na maioria da vezes, temporários e neste caso não vale a pena o custo de investimento em hardware próprio que será utilizado apenas em casos de grande demanda.

As grandes empresas que possuem informações extremamente sigilosas e/ou uma nuvem privada, com as mesmas funcionalidades das grandes plataformas de computação em nuvem, via de regra tem um custo benefício melhor em uma nuvem privada. É claro que toda regra tem exceções e em casos mais complexos, um estudo mais detalhado pode ser necessário.

Foco nas pessoas

Além das questões financeiras, o uso da tecnologia só faz sentido se ela melhora a vida das pessoas, seja o colaborador interno, o funcionário terceirizado ou o consumidor final. Se a tecnologia não beneficiar nenhum desses públicos sua implementação irá falhar, pois, não haverá apoio interno ou retorno financeiro.

Leia também: Augmented Decision-Making: decisões inteligentes nas empresas

O customer experience (CX) evoluiu no Brasil e as empresas já iniciaram a implantação de ferramentas, que proporcionam o atendimento omnichannel, melhorando a experiência do cliente antes, durante e após a venda. Mas é necessário olhar para o total experience (TX) e desenvolver a experiência do funcionário, dos colaboradores terceirizados, dos parceiros de negócios, seja por meio da hiperautomação, de plataformas que melhorem a interação das pessoas com a tecnologia e da adoção de plataformas e aplicações na nuvem, que possibilitam a adoção do trabalho remoto, com melhor qualidade e eficiência.

Artigo também publicado em:
teletime.com.br

Operações de Rede de Telecom visando processos de M&A (Mergers and Acquisitions)

Operações de Rede de Telecom visando processos de M&A (Mergers and Acquisitions)

Algumas empresas optam pelo M&A (Mergers and Acquisitions, ou “fusões e aquisições'') para expandir o seu negócio, intensificar suas atividades e conquistar uma fatia cada vez maior do mercado.

Essa estratégia pode ocorrer em dois níveis: horizontal (fusão ou aquisição de empresa concorrente) e vertical (aquisição ou fusão com um fornecedor/cliente).

No setor de telecomunicações, é cada vez mais comum notarmos uma movimentação, principalmente, entre as pequenas empresas prestadoras de serviços regionais.

No ramo das telcos, isso ocorre da seguinte forma: um player do setor de telecomunicações vende os seus serviços para as operadoras regionais que levam a banda larga para cidades e municípios afastadas dos centros urbanos - onde as grandes empresas não atuam -, disponibilizando o acesso por um preço e serviço de manutenção atraentes para todos os clientes. E é neste momento que as companhias analisam o mercado e estrategicamente se unem a estes representantes locais.

Neste processo, novos serviços podem ser oferecidos aos consumidores, juntamente com uma equipe de operações mais robusta. Do lado da operadora, o processo de M&A possibilita ocupar um espaço de mercado cada vez maior, intensificando seu ramo de atuação e construindo um posicionamento de mercado ainda mais competitivo.

Leia também:
Operações de rede e tecnologia 5G: o que esperar para 2022?

Estruturação da área de OSS - Suporte aos Sistemas de Operação

Mesmo que pareça positivo, muitas vezes todo o processo tende a ser muito complexo para essas empresas envolvidas no M&A. Operacionalmente, as diversas maneiras de prestar um serviço e, principalmente, as diferentes formas que as operações estão configuradas em termos de processos, pessoas e ferramentas tornam essa jornada um ponto crítico na unificação das equipes.

Durante um processo de aquisição, deve-se levar em consideração que diferentes sistemas serão inseridos no dia a dia das operações, e quando estes não estão preparados - ou estruturados para permitir integrações programáticas - manter o crescimento ordenado do negócio se torna uma tarefa muito complicada.

É fato que cada operadora construiu e se certificou que seus meios de atuação são eficientes para que possam entregar seus serviços com qualidade, mas no momento da fusão, o grande desafio é mapear toda a rotina de operações e encontrar um denominador comum para que tudo possa ser normalizado e não haja atrito entre as operações e ao longo do processo o modelo de trabalho seja unificado e padronizado.

Mapear os processos, os papéis das pessoas e as ferramentas utilizadas dentro do contexto da prestação de serviço é fundamental, portanto, para se definir uma estratégia de estruturação e se preparar para a unificação de empresas. Além disso, buscar arquiteturas tecnológicas que permitam compatibilizar sistemicamente as diversas tarefas do dia a dia facilita este processo de integração.

Preparando-se para o processo de M&A no mercado

Escalabilidade do negócio
Toda uma estrutura deve ser pensada para contribuir com o crescimento da empresa e desenvolvimento de seu negócio ao longo do tempo, ganhando competitividade e alto valor de mercado. Nesse sentido, todas as características processuais e tecnológicas devem ter suas funções bem definidas e estratificadas, permitindo uma integração e unificação menos traumática. Oportunidades de orquestração e automação entres os sistemas e processos devem sempre ser consideradas.

Fortalecimento da equipe de suporte:
Com a expansão dos serviços prestados a demanda pelo suporte tende a aumentar. Assim, estruturar e munir a equipe de suporte com as melhores ferramentas e informações disponíveis para a tomada de decisão é muito importante. Abordagens com automação e/ou Human Augmentation são essenciais para garantir a qualidade percebida no suporte mas também para manter a equipe enxuta e eficiente.

Otimização de custos operacionais:
Com uma estrutura eficiente, processos bem definidos e sistemas integrados permitindo automações fim a fim, há sempre oportunidades de redução de custos operacionais, o que pode gerar ganhos e aumentar a capacidade da operação.

Assista ao nosso PodCast:
IcaroCast #019: Qualidade e Teste de Software

Busque parceiros que possam ajudar nesta jornada

Em uma jornada para o M&A, busque sempre um parceiro tecnológico com expertise no suporte à operações de telecomunicação e desenvolvimento de estratégias para escalabilidade do negócio. É importante considerar, também, experiências com automações de processos e integração com otimizações e ganhos operacionais.

A Icaro Tech atua neste mercado há mais de duas décadas, transformando os negócios por meio de automações. É parceira de grandes vendors como IBM, Red Hat, BMC, Everflow e Zendesk, e conta com times técnicos capacitados em consultorias para a transformação digital de seus clientes, melhorando as operações, desenvolvendo novas tecnologias e implementando soluções, integrações e automações entre sistemas de monitoração e serviços gerenciados.

5G: Como as operadoras podem se preparar para a rápida implantação

Como as operadoras podem se preparar para a rápida implantação do 5G

O leilão do 5G marca o início da implementação do sistema de quinta geração para transmissão móvel de dados no Brasil. A tecnologia é a mais avançada atualmente, com velocidade até 100 vezes maior do que as atuais redes de banda larga, além de prover latência baixa, extrema confiabilidade e maior capacidade de usuários simultâneos.

A perspectiva é que a vida pessoal, acadêmica e profissional de toda a população tenha um impacto positivo nos próximos anos. Se tudo seguir como o previsto, o 5G deverá ser oferecido nas capitais e no Distrito Federal antes de 31 de julho de 2022. A Anatel prevê que os demais municípios, com até 30 mil habitantes, deverão ter acesso à tecnologia até 2029.

Por isso, neste momento, é necessário avaliar o que precisa ser feito para que o 5G comece a funcionar no Brasil. Lembrando que por operar em uma frequência mais alta, a tecnologia pode demandar até dez vezes mais antenas para cobrir uma mesma área que as anteriores: 2G, 3G e 4G. E estas tecnologias legadas ainda precisarão continuar em operação.

Leia também:
Desativação das redes 2G e 3G: o que isso significa?

O objetivo final de toda a tecnologia deve ser beneficiar as pessoas, seja aumentando a produtividade, qualidade de vida e trabalho, reduzindo os riscos de acidentes na realização de tarefas perigosas, aumentando a automação de processos repetitivos e, no caso do 5G, também melhorando a saúde das pessoas.

O aumento na vazão de dados promovido pelo 5G possibilitará avanços no Big Data. A análise de dados e o uso de inteligências artificiais e deep learning, que auxiliem os profissionais na gestão e análise dessas informações, serão ainda mais necessários. Neste contexto, as empresas precisarão investir na hiperautomação de processos, o que deverá alavancar a monitoração, a gestão de falhas e automatização de suas correções, minimizando o esforço humano e o tempo de indisponibilidade, possibilitando a entrega de serviços com maior qualidade aos usuários finais, sejam corporativos, pessoas físicas, ou até mesmo internos da operadora.

Outra aplicação que se tornará mais comum é a função de rede virtual (VNF) usada pelas operadoras para a transformação digital das redes físicas, ou seja, as funções executadas por computadores e outros hardwares, como serviços de diretório, roteadores, firewalls, balanceadores de cargas, gateways de banda larga, entre outras, passarão a ser feitas por meio de softwares.

Com essa nova abordagem, as funções ganharão uma maior independência e resiliência, em termos de hardware, ao permitir migrações ágeis dos serviços entre servidores, seja para escalar a capacidade ou deixar de utilizar qualquer hardware que apresente defeito, colaborando para reduzir tempos de indisponibilidade.

A expectativa do governo federal é que as operadoras de telecomunicação invistam R$ 169 milhões nos próximos 20 anos para cumprir as obrigações previstas no edital e na prestação dos serviços de telecomunicação. Mas esse investimento em infraestrutura pode ser ainda maior, pois serão necessários equipamentos importados e precificados em dólar, além da capacitação de suas equipes.

O 5G ainda oferece algumas possibilidades de novos serviços que podem ser adicionados ao portfólio das operadoras com o objetivo de financiar o volume de investimentos que precisarão ser feitos.

Aplicações e público-alvo

Em março de 2020, as empresas precisaram adotar o trabalho remoto de forma repentina e essa transição teria sido mais simples se o 5G já estivesse disponível. Ele traz o potencial das empresas contratarem, em larga escala, links de Internet banda larga para seus colaboradores, em um modelo no qual o funcionário pluga um modem portátil, similar fisicamente a um pen drive, e se conecta diretamente à rede da empresa empregadora, gerando maior segurança e menores riscos de ciberataques.

A tecnologia pode promover a produtividade e a eficiência na indústria, com controles automatizados e precisos que possibilitam o uso de drones inteligentes capazes de se comunicar entre si e de sobrevoar parques industriais e grandes campos de plantações, o que não era possível com o 4G. No caso da pecuária, a tecnologia ainda torna possível aumentar o número de sensores nos campos de pastagem de gado e nos próprios animais.

Nas estradas e rodovias, além de oferecer uma cobertura maior de telefonia, onde um motorista que presenciar ou se envolver em um acidente tenha dificuldade em fazer uma ligação, também será possível instalar sensores que possam acompanhar se a velocidade da via é seguida pelos motoristas durante todo o percurso e não apenas nos pontos onde estão localizados os radares. E futuramente o 5G poderá permitir o uso de veículos autônomos que se comunicam entre si e com a via, reduzindo os riscos de erros humanos.

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Ainda entre os serviços viabilizados, o baixo tempo de resposta e a elevada capacidade de transmissão de dados possibilitará o uso de câmeras com resolução 4k, operadas por pessoas ou mesmo drones, para que especialistas, localizados a quilômetros de distância, possam realizar assessments e reparos remotamente em locais como, por exemplo, torres de transmissão, subestações e prédios industriais. Sua menor latência ainda deverá permitir a realização de telecirurgias, em que médicos cirurgiões possam operar, por meio de robôs, pacientes em cidades afastadas, que não tenham especialistas na comorbidade.

Nos próximos anos serão desenvolvidos outros produtos e serviços, que explorem os benefícios da nova tecnologia e gerem ganhos de produção e lucratividade para as operadoras de telecomunicações e as empresas que oferecerão serviços baseados no 5G.

Contudo, as condições do país devem permitir que os investimentos na rede 5G aconteçam de forma ágil e fluida, incluindo processos de licenciamento para a instalação das muitas novas antenas que a tecnologia exige. Também novas formas de investimentos devem acontecer para que empresas possam se valer do advento do 5G para alavancar seus negócios.

O 5G traz, portanto, muitas possibilidades e oportunidades daqui para frente impactando diretamente a vida das pessoas, mas traz também muitos desafios nesta jornada de implantação e manutenção a fim de garantir um serviço de qualidade.

Artigo também publicado em:
mobiletime.com.br


Daniel Silva
Head of Customer Success

Human Augmentation: Tendência para o futuro das empresas?

Human Augmentation: Tendência para o futuro das empresas?

Originalmente instituído em análises do Gartner, Human Augmentation (ou “aprimoramento humano'', na tradução livre) é um processo criado para empoderar o ser humano e permitir que ele realize atividades de forma mais eficiente com o uso da tecnologia. Ou seja, muitas das limitações que antes dificultavam a execução de tarefas simples no dia a dia podem ser superadas com a ajuda de Inteligência Artificial (IA) e técnicas de automação.

Dentro desse universo, podemos destacar duas vertentes: physical augmentation - suporte para o corpo humano - e cognitive augmentation - relacionado ao uso de tecnologia para melhorar a inteligência humana. Isso implica diretamente na jornada da transformação digital do mercado como um todo.

Impulsionada pela pandemia, a necessidade das empresas de entregar soluções cada vez mais rápidas, precisas, personalizadas - para suprir necessidades específicas de negócio - e menos dependentes de análises humanas intensificou o desenvolvimento de suportes tecnológicos como esse.

De acordo com uma análise divulgada pelo portal CanalTech, estima-se que empresas que utilizam Inteligência Artificial possam obter um aumento de receita em torno de 30%. É fato que essa tecnologia está conquistando cada vez mais espaço no futuro das organizações e contribuindo para o desenvolvimento de diversos setores da cadeia produtiva.

Benefícios para as empresas

São notáveis as vantagens geradas para o colaborador e, consequentemente, para as empresas com o uso desse tipo de recurso tecnológico. Entre elas, podemos citar:

Redução de custos pelo aumento da produtividade:

Com mais eficiência na realização de tarefas, as equipes passam a automatizar ações que antes eram manuais, ganhando espaço no dia a dia para atuar em tarefas de maior valor agregado.

Tomada de decisão mais precisa:

Baseadas em dados, as tomadas de decisão passam a ter um maior embasamento em resultados anteriores. Dessa forma, erros técnicos tornam-se menos comuns nas operações.

Padronização de processos:

Cada profissional tem uma forma diferente de pensar e agir em determinada situação, gerando resultados diferentes. A partir do uso desse tipo de tecnologia, os percursos passam a ser mais similares, nivelando as expectativas de resultado.

Autonomia para as equipes:

Com a contribuição do sistema, as equipes passam a ter mais agilidade nas tomadas de decisão, reduzindo a relação de dependência de especialistas para concluir atividades.

Melhora na qualidade e agilidade dos serviços prestados:

Para que possam garantir a competitividade no mercado - em especial, o de tecnologia - é necessário que as empresas realizem entregas cada vez mais rápidas e eficientes. Com o Human Augmentation isso torna-se possível.

Vale destacar que aqui foram elencadas as vantagens mais comuns que o uso desse recurso pode gerar para as empresas. Tudo depende da estratégia de utilização, nicho de mercado e profissionais envolvidos. A soma desses fatores pode potencializar (e muito!) os resultados obtidos.

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Revolucionar o atendimento aos clientes é possível - e nós podemos provar

Human Augmentation será capaz de substituir o trabalho humano?

Com a evolução tecnológica caminhando a passos largos, fica evidente que muitos processos manuais serão automatizados. Mas isso não significa que o trabalho dos profissionais será totalmente substituído. Muito pelo contrário. O desenvolvimento de soluções como essa serve como suporte para o dia a dia dos especialistas trazendo benefícios.

As entregas sempre serão conjuntas, onde a automação e a IA possibilitarão que as equipes empreguem mais tempo em atividades que gerem mais valor ao negócio, melhorando a entrega de serviços e/ou produtos para os clientes. É difícil pensar no desenvolvimento de uma atividade fim a fim sem a participação humana em alguma etapa.

Assista ao nosso IcaroCast:
Assessment para Transformação Digital 

Processo de implementação nas empresas
O Cognitive Augmentation pode ser implementado de duas formas, ou numa combinação delas:

Regras bem definidas:

Os caminhos nos quais o sistema ajudará o usuário no dia a dia são mapeados e incorporados a um sistema que apoia na tomada de decisão. Normalmente estas definições são estabelecidas com base no fluxo de atividades da empresa, processos operacionais e regras conhecidas dos especialistas envolvidos.

Análise de dados históricos:

Ao invés de criar regras fixas, é possível trabalhar com modelos de IA e Machine Learning que levem em consideração resultados obtidos anteriormente nos processos e procedimentos executados pelas equipes e apoiem na determinação de quais os melhores caminhos a serem seguidos em determinadas situações. Vale destacar que o momento atual da empresa vai orientar como a solução vai ser aplicada.

Caso uma empresa esteja se reinventando digitalmente e atualizando os seus sistemas, o Cognitive Augmentation pode ajudar ao longo desta jornada. Se a organização já possui uma cultura digital, o uso da tecnologia funcionará de maneira integrada, automatizando parte dos processos que ainda são manuais e oferecendo um suporte mais especializado para alcançar os resultados. Essa tecnologia auxilia o dia a dia dos profissionais, mas não deve ser encarada como o único caminho.

Qualquer sistema que usa Inteligência Artificial precisa de um processo continuado de curadoria para que as regras sejam mapeadas e ajustadas no dia a dia da operação, ajustando algoritmos conforme surgem outros fatores relevantes. Esses são pontos determinantes para obter sucesso na implementação de qualquer sistema baseado em Inteligência Artificial.

Busque parceiros que possam ajudar você nesta jornada

Procure um parceiro tecnológico que ofereça as ferramentas necessárias para que o seu planejamento saia do papel e gere bons resultados.

A Icaro Tech atua no mercado há mais de duas décadas, transformando os negócios por meio de automações. É, ainda, parceira das seguintes empresas: IBMRed HatBMC, Everflow e Zendesk, e conta com times técnicos capacitados em transformar as estratégias digitais de sua empresa, melhorando as operações, desenvolvendo novas tecnologias e implementando softwares, consultorias, integrações de sistemas e serviços gerenciados.

Operações de rede e tecnologia 5G: o que esperar para 2022?

Operações de rede e tecnologia 5G: o que esperar para 2022?

Desde a década de 1980, com o surgimento das comunicações móveis, a tecnologia tem evoluído constantemente. A partir de 2010, posteriormente à expansão da banda larga móvel, começamos a imaginar quais seriam os próximos passos.

Hoje, é possível notar que o 5G está caminhando a passos largos para revolucionar o mercado e a indústria com uma conectividade melhor e mais segura. Após a primeira rodada de leilões promovida - com arrecadação de R$ 47,2 bilhões por 85% das faixas de frequência - há uma grande expectativa para o avanço da tecnologia 5G no país já nos próximos anos.

Segundo um levantamento da IBM, 94% dos executivos de telecomunicações enxergam que essa nova tecnologia será capaz de melhorar a capacidade de resposta operacional nos próximos cinco anos. Com o entendimento das empresas sobre quais faixas poderão operar, o próximo passo é intensificar os investimentos em infraestrutura e acessibilidade para tornar viável a utilização. Contudo, é possível identificar que o 5G será um salto gigantesco em relação ao 4G. A começar pelas diferenças:

  • A largura da banda é maior, permitindo uma maior taxa de transferência de dados (upload e download);
  • Menor latência, ou seja, uma diminuição do tempo que as informações percorrem o caminho até o seu destino final;
  • Mais estabilidade de conexão, tornando possível uma maior quantidade de equipamentos ligados à rede, viabilizando aplicações massivas de IoT.

Para o setor de agronegócio, por exemplo, este é um grande avanço no que diz respeito à possibilidade de conexões mais rápidas, seguras e de grande alcance, principalmente para aplicações deo IoT. Mas não é só isso. Empresas instaladas em grandes centros urbanos poderão utilizar o 5G com uma maior liberdade para realização do trabalho remoto. Uma evolução para o home office, também chamado de anywhere work (ou trabalho de qualquer lugar, na tradução livre).

Como será o processo de implementação?

Do ponto de vista do segmento de telecomunicações, haverá diversas mudanças em relação ao uso do 4G. Um dos pontos que está sendo colocado para o desenvolvimento da rede 5G é a utilização de redes virtualizadas e definidas por software de forma mais intensiva. Essa alteração fará com que todo o processo de implementação, provisionamento, configuração e monitoração sofra alterações significativas.

Além disso, é importante para as empresas que as soluções de gerenciamento atendam tanto a nova rede como a rede legada (2G, 3G e 4G). Toda gestão dessas redes utilizará conceitos como self-healing e zero-touch operation, ou seja, se autoprograma e repara os problemas de maneira independente.

Leia também:
Desativação das redes 2G e 3G: o que isso significa?

Desafios das empresas

Um dos principais desafios mapeados pelas empresas de telecomunicações, em termos de infraestrutura, é como acelerar este processo de implementação de maneira segura e funcional.

Uma alternativa é utilizar o núcleo da rede 4G e introduzir antenas com tecnologia 5G (também chamado de implementação non-standalone - NSA). Isso pode agilizar o go-to-market, mas não vai contribuir muito para o fortalecimento desta nova tecnologia no Brasil. O maior ganho acontecerá quando o núcleo da rede e as antenas 5G estiverem em operação, ou implementação standalone (SA).

As redes standalone possuem um tempo de implentação maior, mas representarão um significativo avanço em termos de velocidade de acesso, latência e conectividade, permitindo que os principais casos de uso pensados para a tecnologia 5G consigam ser desenvolvidos.

Participação da Icaro Tech no desenvolvimento do 5G no Brasil

Para oferecer um suporte total para as empresas de telecomunicações no desenvolvimento desta tecnologia, a Icaro Tech é especialista no gerenciamento e provisionamento de redes , provendo serviços para as principais empresas do setor, como foco na transformação digital e automação da operação.

Temos know-how para ajudar as empresas a estruturar toda a nova proposta de negócio para o próximo ano. O processo poderá ser acompanhado de perto para a implementação de sistemas de gestão, checando falhas, melhorando o desempenho e ajustando as configurações para que seja extraído o máximo proveito deste novo recurso.

Atuamos no mercado há mais de duas décadas, transformando os negócios por meio de automações. Somamos grandes parcerias com empresas como: IBM, Red Hat, BMC, Everflow e Zendesk, contando com times técnicos capacitados em transformar as estratégias digitais de sua empresa, melhorando as operações, desenvolvendo novas tecnologias e implementando softwares, consultorias, integrações de sistemas e serviços gerenciados.

GPTW: Icaro Tech fica entre as Melhores Empresas para Trabalhar pelo 13º ano consecutivo

GPTW: Icaro Tech fica entre as Melhores Empresas para Trabalhar pelo 13º ano consecutivo

Valorizar e acolher nosso time faz parte dos nossos valores e não é apenas um discurso, todos os anos isso tem se comprovado através da GPTW.

É com imenso orgulho que nós da Icaro Tech comunicamos que fomos premiados 13º ano consecutivo fomos premiados pela Great Place to Work Brasil como uma das melhores empresas para trabalhar em TI.

Entre as 80 premiadas na categoria das médias empresas, ficamos na posição 46. Isso só foi possível graças ao nosso incrível time de profissionais!

Esse prêmio é resultado de todos nós, todos icaronautas pelo empenho, dedicação e comprometimento. Somos um time que valorizamos o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, tratamos todos igualmente com respeito e empatia e não poderíamos estar mais felizes de mais um ano estar nesse ranking.

Se você quer fazer parte também do nosso time de icaronautas e embarcar com a gente nessa missão, inscreva-se em nossas vagas.

Conheça nosso programa de estágio:
Programa de Estágio 

IcaroCast #010: Novembro Azul - O processo delicado de vivenciar um câncer de próstata

IcaroCast #010: Novembro Azul - O processo delicado de vivenciar um câncer de próstata

[Coffee Talk] Nosso "papo de café" será para conversar sobre Novembro Azul, uma campanha voltada para a conscientização do câncer de próstata. Contamos com a participação de Luiz, um psicanalista que passou pela vivência desse tipo de câncer. Através dessa troca, Luiz relata sobre suas percepções subjetivas e sociais sobre o tema.

Sobre nosso convidado

Luiz Eurico é Psicoterapeuta com formação em Psicanálise e Psicologia Comportamental Cognitiva, mora em São Paulo, tem 69 anos e passou por um câncer de próstata recentemente, aos 68.

Você pode entrar em contato com o Luiz através do (11) 99648-7988.

Comentários, sugestões e perguntas: podcast@icarotech.com

LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/icarotech/

Website: https://www.icarotech.com

Como utilizar a observabilidade a favor do seu negócio

Como utilizar a observabilidade a favor do seu negócio

O termo “observabilidade” é originado a partir da teoria de controle - cuja finalidade é analisar e projetar o que chamamos de “sistemas de controle”. Foi criado para descrever tudo o que está acontecendo em um software, a partir de suas saídas. Ou seja: um sistema observável permite que todo o seu processo de funcionamento seja mapeado e compreendido, facilitando as correlações entre causa e efeito das ações e possíveis problemas que possam surgir.

No mundo de TI era muito comum que essas tecnologias fossem projetadas sem que houvesse uma preocupação sobre como seriam realizadas as suas manutenções. Mensagens de erro eram apresentadas nas telas, e os desenvolvedores responsáveis tinham que mapear manualmente todos os processos até que a origem do problema fosse identificada.

Com o passar do tempo, as empresas começaram a notar que esse método demandava muito tempo dos profissionais até que fossem encontradas as soluções.

Essas ações exigem agilidade e manuseio de sistemas cada vez mais complexos, com o advento das técnicas de desenvolvimento nativo de nuvem e iniciativas de modernização de aplicações.

Isso impulsionou técnicas disruptivas, como a observabilidade, que permite encontrar a causa raiz dos problemas de maneira mais eficiente, desenvolver e aplicar correções mais rapidamente, assim como lançar novos projetos, com maior precisão e menor taxa de retrabalho.

É fato que a pandemia teve um grande impacto no cenário da transformação digital, até chegarmos no momento atual. Empresas de todos os tamanhos e segmentos embarcaram na corrida pela modernização de seu negócio. De certa forma, essa metodologia teve uma enorme contribuição para o dia a dia das organizações.

Mesmo que nem todos os sistemas estejam preparados e/ou sejam compatíveis com este processo, como é o caso dos sistemas legados, por exemplo, a observabilidade auxilia na manutenção da maioria das aplicações, proporcionando altos níveis de disponibilidade e tornando as equipes responsáveis pela operação mais pró-ativas, a fim de prevenir problemas e mapear pontos críticos.

Monitoração e observabilidade. Por serem complementares, muitas pessoas podem confundir esses dois termos. Então, vamos diferencia-los:

Monitoração:

Entrega respostas mais gerais para problemas que, muitas vezes, são previamente conhecidos, permitindo que seja identificada a saúde geral da aplicação, coletando e agregando dados de como um sistema está desempenhando suas atividades. Sejam elas relacionadas à velocidade, à conectividade ou aos gargalos nos procedimentos. Não há uma troca de informações e insights entre o operador e o sistema.

Observabilidade:

Nos entrega uma visão voltada aos motivos mais específicos, pelos quais determinado sistema ou uma aplicação específica está funcionando correta ou incorretamente, gerando insights em uma contextualização mais aprofundada dentro das situações que estão ocorrendo. Isso abre espaço para que os desenvolvedores tenham muitas outras possibilidades e estratégias de depurar um problema ou ganhar consciência operacional em sistemas mais dinâmicos e complexos ou em situações de alta criticidade.

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Monitoração Zero-Touch

Os três pilares da observabilidade

Os três principais pilares da observabilidade baseiam-se nos elementos que são expostos pela aplicação ao mundo externo. Por exemplo: um software apenas conseguirá expor, ao operador, as informações processadas internamente por meio de:

Log de eventos: registro mais granular e mutável dos eventos que estão sendo realizados dentro de uma aplicação. Geralmente identificado por um timestamp (um registro de data e hora precisa, que determinado evento ocorreu) de alta fidelidade, ou seja, é possível construir uma timeline muito específica do que está acontecendo dentro do software, e com isso são produzidas essas sequências de ações.

Métricas: diferentemente do log, as métricas são as medidas mais fundamentais para a aplicação, e indicam a saúde do sistema, em determinado período de tempo. Alguns apontamentos expostos são: a quantidade de memória que está sendo utilizada, a carga da CPU, a latência gerada dentro de uma transação de banco, entre outros.

Rastreamento (ou trace): são os registros de uma jornada de requisições, fim a fim. Cada uma das interações que o usuário realizou dentro de um aplicativo móvel ou de uma plataforma de e-commerce, por exemplo, passa pela arquitetura inteira da aplicação, até devolverem um resultado ao desenvolvedor responsável pela análise. A dependência maior está no modo como essas informações são coletadas, processadas, correlacionadas e transformadas em insights para os times técnicos.

Assista o IcaroCast:
Assessment para Transformação Digital

Quais são as vantagens em observar os sistemas?

São inúmeras as vantagens que a observabilidade traz aos sistemas da empresa. Principalmente entregando respostas aos profissionais que necessitam de resultados rápidos e precisos para reparar determinados sistemas e/ou projetar recursos de maneira ordenada no mercado. De certa forma, os principais benefícios que podemos listar são:

Passo a passo para aproveitar ao máximo seus sistemas

Após avaliar os sistemas da empresa e entender que é necessário observá-los para extrair os melhores resultados dos processos, é importante ter em mente que alguns passos devem ser seguidos para obter sucesso na implementação dessa metodologia no dia a dia.

Buscar parcerias estratégicas: ao iniciar a jornada, é importante buscar o apoio de empresas especializadas neste tipo de procedimento. Todo o projeto deve ser estruturado para que não surjam gaps que interfiram no resultado final. A Icaro Tech oferece soluções para a transformação digital das empresas, com foco na eficiência operacional e na experiência do usuário.

Entender o momento atual da empresa: é realizado um assessment para que sejam listadas e conhecidas as reais necessidades do negócio e pontuada como a observabilidade será aplicada na rotina daquela empresa. Cada uma delas tem um momento específico de atuação e, por isso, cada planejamento deve ser estruturado de maneira singular.

Mapear as tecnologias que são utilizadas: também é preciso entender a volumetria da empresa, quais são os principais sistemas utilizados, seu nível de maturidade tecnológica e a viabilidade do projeto.

Implementação da solução mais adequada ao cenário e melhoria contínua: com tudo definido e mapeado, serão elencadas: as soluções que fazem mais sentido para aquela realidade de negócio, os resultados esperados, o tempo de implementação e os ciclos de análise, para que sejam realizados ajustes e melhorias.

Realização de treinamentos com as equipes e os operadores: trata-se do momento de reunir o time e orientá-lo sobre as novas estratégias, apresentando todo o projeto e o que é esperado para o futuro.

Busque parceiros que possam ajudar você nesta jornada Procure um parceiro tecnológico que ofereça as ferramentas necessárias para que o seu planejamento saia do papel e gere bons resultados.

A Icaro Tech atua no mercado há mais de duas décadas, transformando os negócios por meio de automações. É, ainda, parceira das seguintes empresas: IBM, Red Hat, BMC, Splunk, Everflow e Zendesk, e conta com times técnicos capacitados em transformar as estratégias para o NOC de sua empresa, melhorando as operações, desenvolvendo novas tecnologias e implementando softwares, consultorias, integrações de sistemas e serviços gerenciados.