MWC 2016, Dia 2: Casos de uso: o direcionamento para a estrada desafiadora de 5G e IoT
Olhando para o futuro, a estrada para o 5G e a disseminação de IoT está em aberto.
Esta estrada começa hoje, com alguns desafios conhecidos que devem ser superados.
Questões como a cobertura 4G, a qualidade heterogênea dos serviços e a monetização de dados estão em discussão, e precisamos resolvê-los para que a estrada até o 5G seja pavimentada.
Ainda mais quando os direcionadores chave para o 5G são melhoria da capacidade de rede e apoio à disseminação de IoT, onde os endpoints que predominam são máquinas, com tráfico de dados tendo que ser monetizado, e diferentes requerimentos relativos à largura de banda, latência e, o mais importante, confiabilidade.
Afinal, quem quer estar num carro autônomo que, de repente, perde a comunicação com outros carros e a infraestrutura à sua volta? Ainda, melhorar a interoperabilidade entre os múltiplos dispositivos e os players de mercado é um pré-requisito indispensável.
Do lado do negócio, o papel das operadoras de telecom ainda está em aberto. Algumas tentam atrair tráfego criando plataformas de IoT; outras são mais agressivas e criam aplicações para o usuário final. No entanto, mesmo entendendo que o crescimento delas no futuro – ou, talvez, sua sobrevivência – dependa do tráfego M2M, as operadoras continuam buscando um modelo de cálculo de ROI para o 5G.
Nesse meio tempo, outro ponto decisivo está em discussão: será que já começamos o Skynet? A computação cognitiva promete abrir a “Caixa de Pandora” dando uma maior capacidade de decisão para os sistemas. Por um lado, não seria excelente se um oncologista pudesse contar com o apoio da tecnologia na hora de examinar uma ressonância magnética e ter um diagnóstico mais preciso de câncer? Ou a possibilidade de reduzir o número de acidentes de trânsito, uma vez que 80% deles estão relacionados a “erros humanos”? Entretanto, quais os limites morais? De acordo com os especialistas, os sistemas cognitivos são incríveis, mas são sistemas de apoio à tomada de decisão e os limites morais ainda devem ser impostos pelos humanos que os gerenciam. Certamente, este é um tópico que requer uma discussão mais aprofundada.
Mas, no final das contas, a maioria dos palestrantes e especialistas voltam a discutir casos de uso. E todos eles estão alinhados, mudando o foco para o usuário final. As discussões vão desde sistemas cognitivos, agronegócio, referências de IoT até Fórmula 1. Isso mesmo, a indústria de tecnologia agora usa a Fórmula 1 como direcionador para o desenvolvimento de novas tecnologias, exatamente como a indústria automotiva já faz há décadas. Isso indica que ficará cada vez mais difícil separar tecnologia e mobilidade das outras indústrias.
Como resultado, habilitar a participação de diferentes players nos múltiplos ecossistemas de IoT nos permitirá ver mais e mais aplicações e casos de uso. O que faz com que fique ainda mais difícil prever até onde podemos chegar.
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