MWC 2016 Dia 3: Um bom, mas nada fácil, caminho pela frente
O slogan do MWC 2016 é: “Mobility is Everything” (Mobilidade é tudo). Andando por aqui e assistindo aos paineis, você percebe que está realmente presente em tudo.
Se alguém acordar no meio de um dos pavilhões de exposições certamente pensará que está no Salão do Automóvel de Frankfurt, vendo todos aqueles carros expostos, de diferentes montadoras. E um aspecto chave: todos eles conectados, suportando algum caso de uso diferente, como um melhor monitoramento, políticas de seguros especiais, e conceitos de carros autônomos.
E, como um “estranho no ninho”, o painel de wereables. CTOs de grifes de moda e marcas de materiais esportivos discutindo a aplicação de tecnologia e mobilidade em seus produtos – não em seus departamentos de TI. Tinha até uma plataforma real de cuidados com a saúde – incluindo apps, dispositivos e serviços, e até uma camiseta que pode medir de forma precisa as informações cardíacas do usuário.
Conceitos futurísticos? Não, produtos que estão disponíveis hoje!
E, de repente, comprar algo para comer e beber com seu smartphone não é conveniente o suficiente, então a discussão agora é sobre “wearable-payments”. Você se encontrará discutindo sobre a aplicação no agronegócio ou na automação e segurança de uma casa, e em tantos outros exemplos.
E o que falar sobre o impacto disso tudo para os profissionais? Tradicionalmente, você tinha de um lado os experts que dominam o negócio e, do outro, os experts em tecnologia. A convergência entre produtos e tecnologias demandará mais e mais experts de negócio uma compreensão “razoável” sobre a tecnologia. E experts em tecnologia com foco no negócio.
E com relação a infraestrutura para suportar tudo isso, está pronta? A resposta é: em partes. Sim, a funcionalidade está disponível e suportando o lançamento de produtos, mas, provavelmente, não com a flexibilidade ou confiabilidade necessária. Estamos diante de tantos casos de uso diferentes que provedores de serviços terão que se preparar para suportar diferentes requisitos e SLAs – em uma escala muito maior.
Juntamente com a discussão sobre 5G, outras abordagens de infraestruturas que utilizam virtualização (NFV) e redes baseadas em softwares estão atraindo a atenção, a fim de resolver as questões que envolvem flexibilidade e alterações necessárias nas redes. E a confiabilidade? A discussão segue sobre o conceito de Internet Industrial. Uma vez que decidirmos pela mobilidade nos processos fundamentais de negócio e operacionais, como motores de geração de energia, os impactos de falhas e as questões de desempenho serão ainda maiores.
Além de todos esses desafios, temos a questão da segurança.
Ninguém aceitaria que, com todo esse potencial, teremos aparelhos com permissões de “somente leitura” por que não conseguimos garantir a segurança. Os usuários exigem mais. A segurança é um problema que ainda precisa ser resolvido. Uma vez que está se tornando cada vez mais um ecossistema de negócio, a segurança deve ser assegurada de uma forma mais colaborativa. As mesmas discussões se aplicam para interoperabilidade e colaboração: as questões de segurança precisam ser resolvidas com alta prioridade.
Sobretudo, ainda existe a discussão nas bastidores sobre o fornecimento de informações para o governo a fim de prevenir o terrorismo e outras formas de crime. É claro que ninguém é contra esse esforço dos governantes, mas a eficiência e os efeitos colaterais ainda são muito questionados. No final, uma vez que existe mais e mais dificuldade em separar o que é comunicação humana do que é máquina, essas discussões estarão conectas.
E ainda tem o 4º dia.
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