Quatro formas de aproveitar o momento de retomada pós crise
Empresas que tiverem suas operações melhor preparadas
poderão sair na frente
Depois do cenário político-econômico conturbado do primeiro semestre, começam a sair os primeiros indícios da tão esperada retomada do crescimento. De fato, ainda parece cedo para qualquer comemoração, e até o Banco Central está formalizando que as melhorias reais da economia dependerão da evolução do ajuste fiscal.
Mas a verdade é que o mercado como um todo demonstra uma expectativa positiva com a redução das incertezas, influenciada pela conclusão do processo de impeachment, que retira o aposto de Presidente Provisório, trazendo novos ânimos para o mercado, o qual dá sinais de aquecimento.
Se você atua na área de operações e, como a maioria do mercado, vem sofrendo nos últimos dois anos com restrições orçamentárias e de investimento, redução de quadro, e/ou perda de profissionais chave devido às incertezas, é hora de se preparar para surfar uma nova onda de crescimento.
E nesta nova largada, seja ela gradual ou mais rápida, as empresas que tiverem suas operações melhor preparadas poderão sair na frente e ganhar espaço.
Mas como estar preparado para essa retomada, garantindo a qualidade no provável aumento de demanda e aproveitando as oportunidades de ganho de eficiência?
Claro que isto vai depender do tanto que você teve de apertar o cinto, mas, de qualquer forma, a seguir listamos quatro ações que podem ajudar as áreas de operações a acelerar os resultados e colher os frutos dessa nova onda:
1. Faça uma força tarefa para redução do backlog
O primeiro passo é ganhar um pouco de espaço de manobra para lidar com o crescimento da demanda, e isto pode ser obtido através de uma força tarefa na redução do backlog (para quem não conhece o termo, são os incidentes ou requisições abertos que ainda não foram solucionados). Esta redução deve ser significativa, preferencialmente superior a 20%.
Quer uma dica? Criar uma campanha, com a participação dos líderes de forma exemplificativa, e uma possível premiação para os top performers. O mais interessante é que estas forças tarefa permitam ainda identificar alterações de comportamento a serem incorporadas no dia-a-dia. Por exemplo, tickets de resolução mais rápida, que devem ser trabalhados até o fechamento, sem chaveamento.
2. Invista na gestão de problemas a partir da causa raiz
A análise de causa raiz é uma prática que deve ser regular, mas poucas operações já a exploram em sua plenitude. Afinal, entender a fundo as causas dos problemas que impactam a operação é a chave para evitá-los no futuro.
Uma atenção especial dos líderes e o deslocamento de excelentes técnicos para identificar os problemas mais recorrentes e buscar uma resolução definitiva certamente traz resultados. E o momento pré-retomada, conciliando com a atenção da força tarefa no backlog, pode ser bastante oportuno.
3. Mantenha a equipe motivada
Isto tudo depende de uma equipe motivada. Pode parecer óbvio, mas nesse momento, dê atenção especial ao clima da sua organização. Se o clima já está bom, somente a preparação para a retomada pode ser suficiente para gerar o momentum necessário. Mas se o clima não estiver tão positivo, principalmente por conta da perda de profissionais, um esforço extra será necessário. Muito cuidado no momento de repor as perdas, pois se neste momento forem trazidos profissionais de fora para as principais posições, a falta de motivação pode aumentar. Algumas promoções recompensando quem ficou no barco, e com meritocracia percebida pela equipe, podem trazer um ânimo novo e motivação para todos. E neste caso você poderá até completar a equipe pontualmente com profissionais de fora que tragam um ingrediente novo. De qualquer forma, lembre-se de comunicar muito claramente o que pretende fazer, e como pretende fazer. Ter todos no mesmo barco será fundamental.
4. Esteja atento para a retomada dos investimentos
Estamos na reta final do ano, e sempre há aquela “sobra de orçamento” que pode ser destinada aos projetos de rápido retorno e que já estão prontos. Possíveis candidatos são os quick wins ou fases iniciais de projetos maiores, com escopo reduzido e objetivos claramente definidos. E para o orçamento 2017, certamente haverá uma grande disputa pela referência baixa gerada em 2016 e o atraso de vários projetos. Se você já prepara seus projetos com uma boa análise de retorno (ROI), não se esqueça de incluir uma visão de retornos de curto e médio prazo, além das medidas para reduzir riscos de atraso ou de subutilização dos resultados. A redução da percepção de risco pode ser um importante diferencial neste momento.
Ninguém gosta de crise. Certamente passamos por situações que preferiríamos evitar. Mas como já disse Horácio, “O fracasso descobre o gênio; o sucesso esconde-o”.
Portanto, lembre-se: o momento de retomada pós crise é uma das grandes oportunidades para se destacar. E quem estiver melhor preparado, poderá colher os melhores frutos de curto e médio prazo.
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